KAREN ALESSANDRA
HÜSEMANN
RA 1109761
Atividade de
prática
As Colônias da América: diferenças e proximidades em
prática
Centro Universitário Claretiano
Professor: Everton Luis Sanches
Disciplina: História da América
Campinas
4º. Semestre
Projeto de prática
As Colônias da América: diferenças e proximidades em prática
30/10/2014
Visão geral
1.
Descrição e histórico do projeto
Este projeto é parte
integrante das atividades de prática da disciplina de História da América,
ministrada através de tutoria a distância pelo Mestre Doutor Everton Luís
Sanches pelo centro Universitário Claretiano.
2.
Objetivo
O objetivo deste
projeto é oferecer aos alunos do ensino médio, uma análise e comparação
histórica entre as colonizações brasileira e hispano-americana.
3.
Justificativa
O passado colonial parece justificar
todas as questões do presente. Entender que algumas das consequências que
vivemos no presente advêm da subordinação socioeconômica, da miséria, e da
violência como traço de uma constância nas questões que envolvem todo o povo
americano, neste sentido se faz necessário uma Compreensão d o sentido da
colonização e de seu legado modelo adotado, para entender a identidade do
continente americano.
4.
Metodologia
· Utilização
de aulas expositivas em slides para exposição de imagens e pequenos tópicos,
abordando de forma explicativa e dialogada sobre cada um deles.
· Debate
em sala de aula com os alunos sobre as questões que envolvem as semelhanças e
diferenças, os confrontando em dois grandes grupos sendo que cada um irá
defender sua posição enquanto colonizador. Espanha X portugueses.
· Retratar
em filme a História da América Central que está diretamente ligada à colonização
espanhola e que se soma a grande influência em parte da pobreza da região.
APOCALYPTO com 139 minutos em 3 aulas de 45 minutos cada.
5.
Recursos materiais utilizados
·
Data Show com caixa de som;
·
Textos redigidos pelo professor;
·
Computador ( não é necessário acesso à
internet).
6.
Recursos didáticos
·
Slides preparados pelo professor
contendo imagens e texto em forma de tópicos explicativos;
·
Filme em Pen drive Apocalypto
·
Aula explicativa, dialogada e debate
entre os alunos.
7.
Avaliação
O debate pode ser um grande referencial para avaliar
não somente os conteúdos bem como a dinâmica do exercício em si na participação
dos alunos.
O relatório do filme imediatamente ao termino de
assisti-lo conclui os pensamentos de acordo com a intervenção do professor
antes, durante e depois do filme.
Prepara-los antecipadamente para assistirem o filme
é fundamental para o êxito do relatório
conclusivo.
8.
Referências Bibliográficas
ALGO SOBRE
VESTIBULAR, Colonização portuguesa no Brasil, disponível em:< https://www.algosobre.com.br/historia/colonizacao-portuguesa-no-brasil.html>
Acessado em: 30/10/2014, às: 20hs e 20min.
BRASIL ESCOLA, Colonização do Brasil Disponível em: < http://www.brasilescola.com/historiab/colonizacao-brasil.htm>
Acessado em: 31/10/2014 às: 17hs e 37min.
PINHEIRO, Marcos Sorrilha. História da América II. Batatais:
Claretiano, 2011. Disponível no material de apoio do Centro Universitário
Claretiano.
SANTOS, Cristiane A. Camacho dos. A leitura da colonização portuguesa
da América no processo de independência do Brasil (1821-1822). Biblioteca
digital da USP. www.revistas.usp.br><
Disponível em PDF. Último acesso
em 30/10/2014. Às 23hs e 10 min.
e-vídeos
GIBSON, Mel. APOCALYPTO, 2006, 139 minutos. 26 de
janeiro de 2007( Brasil). Ação – Aventura – Drama.
Como
foram os processos de colonização na
América-hispânica
e na América português?
Quais
as semelhanças e as diferenças
entre
esses dois processos de colonização?
PROFESSOR EVERTON LUIS SANCHES
História da América
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
Autora:Karen Alessandra Husemann
Este trabalho
de portfólio faz parte dos componentes de atividades sugeridas Everton Luis
Sanches.
Tem como
objetivo refletir sobre as teorias que tratam da origem do homem americano para
a disciplina de História da América ministrada pelo tutor a distância, bem como
pesquisar sobre o assunto e confrontar os resultados de pesquisa com os
conhecimentos adquiridos com a leitura do Material Didático Mediacional.
A
presente propõe preparar para as atividades de pesquisa e de ensino, aparelhar
as questões formais de elaboração de um plano de aula e despertar para as problemáticas que
envolvem as questões sociais e políticas do continente americano e a importância
do educador para a conscientização dos alunos.
A colonização da América apresenta duas formas distintas de
ocupação dentre elas as colônias de povoamento ao norte da América Inglesa e colônias de exploração ao
sul da América Inglesa e Américas Ibéricas, ou seja Espanhola e Portuguesa,
sendo que o processo de povoamento vem
bem mais tardio, mais de um século depois do processo de exploração.
A partir da expansão marítima, a América Espanhola surge da
descoberta da América pelo italiano Cristóvam Colombo no ano de 1492 em busca
do caminho das Índias com a intenção da Coroa Espanhola, que por sua vez
torna-se a maior potência européia durante o século16 através de uma
colonização exploradora com a atividade deveras lucrativa de mineração em
terras americanas. A base da exploração espanhola estava alicerçada nas minas
do México Potosí (Peru). O trabalho nas minas eram forçados sub-remunerados ou
compulsório de tribos inteiras, sendo uma das principais mão de obra usada por
seus colonizadores espanhóis. A sociedade era dividida da seguinte maneira: No
topo da pirâmide estão os Chapetones que eram os espenhóis vindos da Europa,
abaixo desses, na pirâmide, os criollos que eram a mistura de americanos com os
espanhóis, seguindo abaixo na pirâmide, os mestiços, índios e negros que eram a
maioria e escravos. Existiam as casas de contratação que tinha a
responsabilidade de firmar contratos e acordos na América. As incursões no
território americano dominou e destruiu as sociedades incas e astecas e travaram
inúmeras batalhas com os povos indígenas para a cosolidação dessa dominação. Os
espanhóis se aproveitaram das
rivalidades entre os povos que tinham interesses diferentes entre si, como:
cultura, inimigos, aliados e este fator influenciou diretamente na vitória da
conquista de novas alianças entre os povos indígenas e os espanhóis. Esses
povos sofreram muito com a colonização espanhola, pois era de cunho
exploradora. O fato é que os povos nativos já possuiam uma organização política
e social bem complexa. Foram derrotados pela força da espada, da catequização,
dos trabalhos forçados e da fome. As colônias espanholas ocuparam os
territórios da América central e Norte.
A colonização Portuguesa, inicia com a chegada de Pedro
Alvares Cabral no ano de 1500, fundando vilas e cidades. Por conta da crise no
comércio das índias, os portugueses só efetivaram a colonização na América por
volta de 1530, pois naquele momento eles tinham que defender sua posição na
África, contruindo fortes, o que acarretava gastos. Em 1530 perceberam que
poderiam perder o território do Brasil para estrangeiros, suas ambições
começaram a ver o local com outros olhos. Tinha interesse na economia
açucareira, que era considerado um produto muito lucrativo e de grande valor na
Europa. Exploraram a monocultura de cana de açúcar com a utilização de mão de
obra escrava. Escravizando os índios e após os africanos, que foram trazidos em
condições sub humanas em navios chamados de “negreiros”. A política se
justificava na missão da igreja de catequizar os índios, que eram politeístas.
A construção de engenhos era financiada pelos bancos holandeses em troca de
participação nas atividades açucareiras. Os portugueses tinham uma preocupação
com invasões litorâneas e para tanto fixou povos no litoral, para inibir os
possíveis ataques estrangeiros. Durante a expansão territorial, os jesuítas exploraram
a fé cristã, deslocando os índios para longe da escravidão, os bandeirantes
vinham em busca de riquezas, algo rantável que desse lucro. Nas entradas, vinham
as expedições que tinham por objetivo, capturar nativos para o trabalho
escravo. Houe destruição de quilombos negros em busca de metais preciosos. O
Tratado de \Tordesilhas, firmado em 1750 foi ultrapassado, firmado o Tratado de
Madrid, que redefiniu os limites,que
quem ocupa o território de fato, o tem em poder. A implantação das
capitanias inicia-se com a crise do comércio oriental. Os portugueses não
tinham recursos para investir, então passam os gastos para particulares, os
donatários. Mas precisavam garantir o território, que estava sendo ameaçado por
estrangeiros, então regularizam o
funcionamento das capitanias, por dois documentos: As Cartas de Doação e os
Forais. Houve um fracasso nas capitanias, devido a falta de recursos dos
donatários, eles vinham mas voltavam. Não havia um poder centralizador na
colônia. Colonizando apenas parte do território, pois Portugual não conseguia
ajuda e desistem das terras dos outros
territórios. Portugal só conseguiu centralizar o regime através do Regimento de 1548, criando o Cargo de
Governador Geral para representar a Coroa Portuguesa, o que resolveu o problema
com os donatários
Diante do que que foi apresentado advindo de estudos
realizados no material didático do Centro Universitário Claretiano confrontados
com os mencionados nas referências bibliográficas, concluo que o fator
determinante nas diferenças e semelhanças é a forma de ocupação que determinou
países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Os que foram colonizados por uma
ocupação exploradora, sofreu mais com a exploração de suas riquezas que foram
transportadas para fora de seus territórios e os que foram apenas povoados,
ficaram com suas riquezas em seu interior que recebeu subsídio para o
desenvolvimento rápido.
ALGO SOBRE
VESTIBULAR, Colonização portuguesa no Brasil, disponível em:< https://www.algosobre.com.br/historia/colonizacao-portuguesa-no-brasil.html>
Acessado em: 30/10/2014, às: 20hs e 20min.
PINHEIRO, Marcos Sorrilha. História da América II.
Batatais: Claretiano, 2011. Disponível no material de apoio do Centro
Universitário Claretiano.
SANTOS, Cristiane A. Camacho dos. A leitura da
colonização portuguesa da América no processo de independência do Brasil
(1821-1822). Biblioteca digital da USP. www.revistas.usp.br>< Disponível em PDF. Último
acesso em 30/10/2014. Às 23hs e 10 min.
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